Os alimentos orgânicos são mais do que alimentos que não utilizam agrotóxicos no plantio, eles respeitam o meio ambiente em todos os seus processos de produção (produção sustentável) – solo, água, ar, relações sociais e culturais. Eles não utilizam nenhum produto que possa vir a causar qualquer dano a saúde de quem os consome e de quem os produz.
Infelizmente ainda não mais caros que os convencionais, mas vamos valorizar e procurar produtores familiares (agricultura familiar) e compra-los diretamente do fornecedor ao invés de grandes redes de mercado que superfaturam o preço e ainda, guardam e apresentam os alimentos orgânicos junto com os normais cheios de agrotóxico (isso pode contamina-los).
E isso vale para seu armazenamento, de nada adianta comprar alimentos orgânicos e guarda-los na geladeira ou em qualquer outro local junto com os alimentos normais, os agrotóxicos presentes nestes alimentos podem ao ter contato com os orgânicos contamina-los.
A cultura e comercialização dos produtos orgânicos no Brasil foram aprovadas pela Lei 10.831, de 23 de dezembro de 2003 e foi regulamentada em 27 de dezembro de 2007 com o Decreto Nº 6.323.
De acordo com a legislação brasileira, para ter o nome “orgânico” ou “produto orgânico” ou o selo no rótulo, o produto deve conter, no máximo, 5% de ingredientes não-orgânicos.
Além disso, tome cuidado, pois diversos venderemos alegam que o produto é orgânico quando na verdade não é. Fique atento! Os produtores que querem vender em feiras, supermercados, lojas, restaurante e etc devem ter uma certificação expedida pela OAC e credenciamento no Ministério da Agricultura (MAPA) – outra possibilidade é realizar apenas venda direta (em feiras apenas) sem certificação desde que se cadastrem no MAPA.